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no sentido de que fosse convocada uma Constituinte brasileira. Essa iniciativa irritou
profundamente Jos� Bonif�cio. Consta que quando tomou conhecimento dela teria exclamado:
 Hei de dar um pontap� nesses constitucionais , e ainda:  Hei de enforcar esses
constitucionais na pra�a da Constitui��o .
De que lado estava d. Pedro nessa peleja? De S�o Jo�o Del-Rei ele escrevera a Jos�
Bonif�cio em 3 de abril de 1822:  Uma das coisas de que se h� de tratar depois de sabermos
como foi recebido Ant�nio Carlos � a convoca��o de Cortes no Rio de Janeiro, que me parece
de absoluta necessidade e ser o �nico a�ude que possa conter uma torrente t�o forte . Ciente
de que a opini�o brasileira queria as Cortes, voltaria � carga, dizendo: ou  nos concedem de
bom grado as nossas particulares, ou ent�o eu as convoco . D. Leopoldina, no entanto,
continuava a temer o  terr�vel turbilh�o do esp�rito constitucional , considerando-o t�o
contagioso a ponto de ela própria se confessar  culpada de sentimentos liberais . Em 23 de
junho de 1822, a princesa demonstrava estar apreensiva com toda a movimenta��o ensejada
pela campanha por uma Constituinte brasileira e com a atitude do marido naquele contexto.
Aqui vive-se uma verdadeira confus�o, em todos os lugares reinam princ�pios modernos, novos e populares [& ] trabalha-
se na cria��o de uma Assembl�ia popular, idealizada � moda democr�tica como nos estados livres da Am�rica do Norte;
meu esposo, que infelizmente gosta de todas as novidades, est� entusiasmado [& ]
Talvez por influ�ncia da mulher, de Jos� Bonif�cio ou por conta de suas próprias
d�vidas, ou ainda por n�o gostar de ser pressionado, o fato � que a opini�o de d. Pedro n�o
ficaria muito clara at� a metade de 1822. Apesar de ser grande a influ�ncia de d. Lepoldina e
de Andrada sobre d. Pedro, ele tamb�m era sens�vel � id�ia de dar uma li��o nas Cortes
portuguesas, que tanto o vinham humilhando, e se empolgara com o ambiente  constitucional
que dominava os debates pol�ticos.
Logo após o Fico, o grupo de Ledo fizera circular no Rio de Janeiro uma representa��o,
sob a forma de abaixo-assinado, em que se pedia ao pr�ncipe regente que convocasse uma
Constituinte brasileira. A press�o pela Constituinte ganhou corpo, e o documento conseguiu
reunir 6 mil assinaturas. A esse respeito d. Pedro escrevera ao pai, em 23 de maio, dizendo
saber que lhe seria entregue naquele dia uma representa��o do povo brasileiro pedindo a
convoca��o de uma Constituinte e que n�o poderia recusar isso, pois  o povo tem raz�o [& ]
sem Cortes o Brasil n�o pode ser feliz . Argumentava ainda que:  Leis feitas t�o longe de nós
por homens que n�o s�o brasileiros e que n�o conhecem as necessidades do Brasil n�o podem
ser boas . Dessa vez, Ledo levou a melhor na disputa com Jos� Bonif�cio, e em 3 de junho de
1822 foi expedido o decreto convocando elei��es para a Assembl�ia Geral Legislativa e
Constituinte do Brasil.
3. Jornalismo
de insultos
Durante o ano de 1822, d. Pedro foi absolutamente brasileiro. Suas cartas ao pai seguiam
recheadas de ataques �s Cortes e aos portugueses em geral. Seus sentimentos e id�ias pol�ticas
oscilavam entre os dois grupos que se digladiavam em volta dele, mas que eram ambos
brasileiros. Para al�m da vida p�blica, no entanto, continuava a gravitar em torno de d. Pedro
o mesmo grupo de amigos e validos mais ou menos degenerados que faziam parte de seu
c�rculo �ntimo.
Um desses elementos era o militar de carreira Jos� Eg�dio Gordilho Veloso de Barbuda
(primeiro visconde de Camamu), mais conhecido ent�o simplesmente como Gordilho. Nos
episódios menos nobres em que d. Pedro se envolveu entre os anos de 1822 e 1823, Gordilho
esteve a seu lado. Na descri��o de Mareschal, Gordilho era  um homem degenerado, �vido de
dinheiro e conhecido por exa��es inauditas, praticadas após a revolu��o de Pernambuco, em
1817, quando vendeu a acusados documentos que os comprometiam. O fato tornou-se notório a
ponto de terem-no apelidado de  Quanto vale? . Todos os possuidores de meios para
comprar-lhe a impunidade escaparam ao rigor da lei .
Quando teve in�cio a campanha pela Constituinte, da qual foi o principal ve�culo o jornal [ Pobierz całość w formacie PDF ]

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